Para se relacionar melhor – I – Compatibilidade


      Não sou experiente quando o assunto é relacionamento, mas, nos últimos tempos, tenho observado com maior atenção algumas características que podem fazer toda a diferença na hora de uma vida a dois. Hoje iniciaremos com o tema compatibilidade. Há casais lindos, simpáticos e engraçados que simplesmente não se entendem ideologicamente, ocasionando conflitos desgastantes para um namoro ou casamento. Existem vários fatores que contribuem para esse embate, que tentarei mostrar no texto a seguir. Acompanhem essa série que vai mostrar os pontos positivos e negativos de uma relação, e as formas de otimizá-la para sua satisfação e felicidade.

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Arquivo da Internet


                Não há regras de conduta infalíveis para se manter um bom relacionamento. As pessoas, por sua natureza, variam em suas posições e opiniões. Entretanto, existem alguns fatores importantes que devem ser considerados dentro de uma vida a dois, seja um namoro ou casamento. O primeiro deles é a compatibilidade. No início de uma relação, esse item é deixado de lado pelo ímpeto das emoções. A paixão cria uma espécie de “muro” que bloqueia a visão do que realmente está afinado à personalidade e ideais de cada um. E, exatamente nesse ponto, é que o engano leva uma relação adiante que está fadada ao fracasso.

                Nunca encontraremos alguém cujas características estejam dentro dos nossos parâmetros do que é perfeito. Mas podemos sim, encontrar um parceiro (a) que, apesar das diferenças, atendam as nossas expectativas e venham a somar nas nossas ideologias de forma a ocasionar o crescimento pessoal. Tem que haver afinidade e, esta, deve ser notada muito antes do início de uma relação.  É preciso pensar racionalmente quando a paixão insiste em sufocar e pesar os prós e contras de acordo com as qualidades e defeitos da pessoa com quem se está dividindo primeiras experiências.

                Se não houver uma boa reflexão, o relacionamento pode começar fulminante e acabar em uma grande decepção. A paixão vira amor e, depois de um tempo, torna-se enfadonho pelo desgaste de discussões e divergências de gênio e personalidade. Quando não se identifica essas “afinidades”, com o tempo, a verdade surge e o estresse torna o convívio insuportável. Por isso é tão importante, antes de iniciar qualquer relação, pensar se realmente é a pessoa certa para você. Mas, por favor, não acredite que a exigência pode ser uma boa peneira para encontrar um(a) parceiro(a) ideal. Às vezes, essa posição pode até afastar companheiros (as) legais.

                Deixe a vida levar você. Seja protagonista, mas não obstante, expectador das situações e momentos. Ao mesmo tempo em que é saudável se envolver, também é fundamental que haja uma observação e análise do que se passa em sua vida, que vem somente através da reflexão.  Nos relacionamentos, por mais que o sentimento tenha maior força, a razão não deve ser ignorada, porque, apesar dos pesares, é ela quem nos dá as diretrizes das boas decisões.

                A compatibilidade sempre vem ao acaso. Desconheço casos em que tenham sido planejadas. Simplesmente você conhece alguém, envolve-se em sua história e identifica-se com alguns aspectos, tornando-os peças chaves para o início de um namoro. Se essas mesmas virtudes e qualidades se mantiverem dentro da relação, a probabilidade de felicidade conjugal é de quase 100%. Há outros fatores que envolvem um relacionamento, mas “se dar bem” é, sem dúvidas, o manual de sucesso. Então esteja sempre atenta (o) ao jeito da pessoa que está ao seu lado. A personalidade, ideologia e astral podem ser fatores determinantes para o início de um namoro ou continuação de algo estabelecido.

Beijo, beijo!

Por Giselle Monteiro. 

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