“Eu me mordo de ciúmes!”

11 de jan. de 2012

“Eu me mordo de ciúmes!”

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            O primeiro sinal de que você está realmente apaixonada surge quando você tem ciúmes. E se agrava conforme a relação fica mais séria, com o surgimento do amor. Esse sentimento é bem característico de quando gostamos de alguém, mas, em exagero, pode ser prejudicial. Conheço casos em que o nível chegou ao extremo de escândalos, ameaças e, até mesmo, agressões. Cuidado! Se sentir que está passando dos limites, recomendo uma terapia. Um relacionamento saudável só pode acontecer se houver compreensão e respeito.

                Tomei a liberdade de traçar alguns perfis de mulheres ciumentas, que estão soltas na sociedade. Elas normalmente começam tímidas, demonstram preocupação. Depois partem para um nível que homem nenhum suporta. Espero que vocês, mulheres sem neurose, tomem como exemplo e respirem até 10 quando acreditarem vão explodir. Uma mulher segura de si não implica com qualquer coisa ou situação. Acreditem em vocês!

Tipos:

1ª) Vingativa

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 – É aquela mulher que, ao ter ciúmes ou desconfiar de algo, arma uma situação em que o parceiro sinta o mesmo que ela. Acontece que, na maioria dos casos, o plano vai por água abaixo, o companheiro não liga para a “armação” e tudo acaba em briga. Esse é um tipo perigoso porque guarda tudo o que não gosta para fazer igual depois. Adiciona mil homens no perfil social, aceita convites e mente para tirar vantagem (como se isso fosse amenizar sua frustração).

2º) Manipuladora

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 – É aquela que quer a senha das suas redes sociais e ainda vasculha tudo o que puder: desde carteira à celular. Pede explicações de cada coisa que seu companheiro faz. Se o celular do amado cai na caixa postal, por exemplo, surta ao pensar que ele a está traindo. É obsessiva e acredita que todas as mulheres, fora ela, são vagabundas. É a senhora da proibição: está proibido de ter amigas, está proibido de ter amigos, está proibido de sair! Está sempre por perto como forma de marcar território - não confia em si e, muito menos, no seu companheiro.

3º) Agressiva

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 – É aquela que, além de unir os itens acima, acha que é a lutadora do UFC. Não pode te ver com uma amiga que já arruma um barraco. Bate no parceiro e em quem estiver com ele. É do tipo que quebra tudo o que estiver na frente se achar que está sendo ameaçada. Quebra o celular do companheiro, risca o carro, acaba com o computador, rasga roupas... e outras coisas mais.

4º) Sentimental 

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– É aquela que acha que o Mundo acabou porque o parceiro adicionou aquela mulher X no Facebook. Começa a chorar, diz que ninguém a ama e quer acabar. Faz um drama sem motivo aparente e adora uma chantagem como forma de se dar bem. Esse tipo é aquele que vai em uma festa e, ao notar que tem uma mulher mais bonita que ela, quer vir embora e fala que está com dor de cabeça. É a mulher “cara de bunda”. “O que aconteceu, amor?” “Nada!”

5º) Contida

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 – Morre de ciúmes, mas jamais vai demonstrar que está com esse sentimento. Prefere guardar, tecer alguns comentários, mas jamais demonstrar que realmente é uma ciumentinha. É uma mulher durona. Prefere fazer tudo pelas costas. Quando o parceiro vai tomar banho, vasculha a carteira e  celular e está sempre ligada nas redes sociais dele.

6º) Sensata 

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– É aquela que tem ciúmes e demonstra isso, sempre que está sozinha com o parceiro. Quando acredita que alguma situação saiu dos eixos ou passou dos limites, prefere uma conversa para tentar resolver o problema.

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           Seja como for, o ciúme deve ser moderado, mulheres sem neurose. Quando gostamos, eu sei, é inevitável que uma hora ou outra tenhamos esse sentimento e, em casos extremos, estouremos. Eu já quis matar uma porção de mulheres quando estava comprometida. É normal. Mas é bom que tudo tenha sua hora certa de acontecer. Brigar por causa de um comentário do Facebook ou por causa de uma amiga que veio cumprimentar seu parceiro não é nada bom. Há situações e situações. O melhor, quando as coisas fogem do controle, é uma boa conversa onde poderá dizer o que gosta e o que não gosta na relação.

Acima de tudo, para que haja sensatez na sua “reclamação”, sempre faça aquele treino de “trocar de lugar” com seu amado. Pense: será que estou agindo certo? Isso não vai desgastar o meu relacionamento? Como ele agiria em meu lugar? Aposto que a resposta virá e você saberá o que fazer. E lembrem-se do chamado “amor próprio”. Por se estressar com aquela amiga atirada dele se você sabe do seu potencial? Fica a dica.

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                “Ciúmes... ciúmes de você... ciúmes de você!”

Beijos, beijos!

Por Giselle Monteiro!