10 de jan. de 2012

Na dúvida, se permita!


O amor está à venda no mercado em diversas embalagens. Que me perdoem os românticos, mas o comércio de sentimentos está cada vez mais presente no nosso cotidiano. É fácil ver os tipos de relacionamentos que brotam aos milhões na sociedade. Vai de amizade-colorida até relacionamento “aberto” e só corrompe os valores reais do gostar, amar. De tanta superficialidade, vejo inúmeros casos, todos os dias, de amores mal resolvidos. Não tem jeito, sempre uma parte sofre.                                  

E o motivo de toda essa gama de relacionamentos fast-food é a tal da LIBERDADE. Ninguém quer se ver mais preso a alguém. O sentimento está ali, presente... mas há algo maior que impede cada vez mais homens e mulheres de abrirem seus corações e se permitirem ao amor. Esse medo, não adianta argumentarem comigo, é extremamente superficial. Onde vamos parar com esses amores de verão? De qualquer forma, envolver sentimento, emoção e paixão pode ser perigoso quando o status não é “namoro”. Então tomei a liberdade de tecer alguns comentários sobre essa variedade que está no mercado. Vamos a elas:

 Amizade – Colorida: 

Arquivo da Internet

       Relacionamento não-oficial, mantido por duas pessoas que, como o nome já diz, são amigos. É, talvez, uma das formas mais perigosas de se relacionar. No final das contas, vira paixão. Se uma das partes não quer partir para o namoro, estraga a amizade. É possível ser mantida por um tempo, mas não eternamente.

Rolo: 

Arquivo da Internet

       Relacionamento não-oficial, mantido por duas pessoas que já estão ficando há um tempo. Ficar enrolado com alguém é uma delícia, mas se torna um “pé no saco” quando há paixão e o “nó não desata”. Há casos de “rolos” que duraram mais de um ano e, só então, passaram para o tão desejado namoro. Se querem uma dica direta, não enrolem muito. Há uma grande probabilidade de um dos parceiros se machucar. Ou, em casos mais extremos, achar alguém mais legal e se estabelecer. Se gosta, invista, arrisque... namore!

 Relacionamento aberto: 

Arquivo da Internet

      Para começar, quem inventou essa merda? Amor não permite traições, se não estão sabendo! O amor envolve, apaixona e, mesmo sem querer, prende. Isso não significa que não vai se sentir atraído por outras pessoas ou achar outro alguém bonito. Mas ficar com outras pessoas já é diferente. Nesse caso, há um consenso entre os parceiros sobre relações extra-conjugais. Mesmo assim, não acredito que é uma forma saudável de se relacionar. Melhor mesmo, se há a necessidade de beijar "trair", é ficar solteira. Não entre nessa furada!

       Seja como for, nada melhor do que estar solteiro ou estar namorando. Ou um, ou outro. Lembre-se: meio-termo, em longo prazo, nunca trará benefícios. Os itens acima apresentados só são bons se servirem de intermédio para um relacionamento mais sério. Como, na maior parte das vezes, é uma plataforma utilizada para curtição, nada melhor do que evitá-los. Não existe meio termo no amor.

          Se o parceiro (a) é uma pessoa que te faz se sentir bem, arranca-lhe os melhores sorrisos, apresenta várias coisas fantásticas, sempre está ao seu lado e se importa com você, NÃO DEIXE IR EMBORA. Se permita, sem medos. Ninguém é igual a ninguém e tudo pode ser diferente, fantástico, especial. Se a possibilidade de um namoro existe, invista nisso. Pode ser um tanto quanto romântico o que vou dizer, mas não deixe esse momento passar. Mas não esqueçam: se não é correspondida (o), caia fora imediatamente. Só vale a pena de os dois estiverem afinados a passarem para um passo mais sério. Amor é coisa séria. Paixão, por mais fugaz que seja, também. Não é um produto que está à venda.

Não esqueçam, seja com quem for: sentimentos não são brinquedos.

Beijos, beijos!

Por Giselle Monteiro. 

8 comentários:

Ana Elisa Teixeira disse...

Nossa, falou e disse! O negócio é ou namora ou sai fora! Esse negócio de relacionamento aberto é para quem não tem respeito e consequentemente não tem carater...
Amizade é amizade...quem inventou de pegar uma porra de um lápis de cor e achar que vai mudar isso...

Belo texto Gi...Concordo com cada palavra!

10 de janeiro de 2012 às 00:24
Ana Elisa Teixeira disse...

Muito bom o texto...Só existe namorar e ficar...No meu ponto de vista este negócio de relacionamento aberto é para as pessoas que não conhecem a palavras respeito, logo só podem ser mal caráter...

Amizade é amizade...Não sei que porra é essa de usar lápis de cor pra mudar um fato que não existe.

Concordo com cada palavra Gi. Parabéns!

Espero que o mundo fique mais consciente sobre o amor!

10 de janeiro de 2012 às 00:25
Mulheres Sem Neurose disse...

Ana,

Eu sempre espero o melhor das pessoas e, com os textos que escrevo aqui, quero apenas levá-las para o caminho do bem, com valorização pessoal e amor. Para mim, se você gosta de uma pessoa, sente falta dela e sente-se bem com a sua companhia, já se tem argumentos suficientes para um relacionamento sério. É importante trazermos para o nosso lado quem nos faz bem.

Obrigada por acompanhar o blog.

Beijos grandes, com saudades.

Gi!

10 de janeiro de 2012 às 01:18
Adriana Monteiro disse...

Gosto muito do blog.. Não é sempre que comento, mas leio todas as postagens...

Continuem assim!

10 de janeiro de 2012 às 01:20
Mulheres Sem Neurose disse...

Adriana,

Você já faz parte do nosso time!

Sempre que puder, envie também sugestões. Nem sempre a inspiração nos ajuda com os temas, portanto sua colaboração é mais do que especial.

Beijos,

GG.

10 de janeiro de 2012 às 02:05
Anônimo disse...

Giselle bom dia,


Vc sabe exatamente o que se passa na alma feminina, amor é uma coisa sublime não pode mais ser esta loucura que está aí.

10 de janeiro de 2012 às 10:55
Anônimo disse...

Ah esqueci de assinar, rs.

Regina

10 de janeiro de 2012 às 10:56
Mulheres Sem Neurose disse...

Regina,

Talvez eu entenda porque passo por tudo o quanto é possível. Rs! Uma mulher é realmente multifacetada, mas é feita de sentimentos e amor.

Continue nos acompanhando!

Beijos,

Giselle.

10 de janeiro de 2012 às 15:34

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