O preço da beleza – I

11 de jan. de 2012

O preço da beleza – I

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A beleza nos dias atuais virou um tipo de obrigação para todas as mulheres. O cuidado com o corpo e cabelo passou de um hábito para uma obsessão cada vez maior pelo ideal imposto pela mídia de “físico perfeito”. Para “sobreviver” as exigências, o público feminino deixou de lado seus princípios para se submeter ao uso exagerado de cosméticos, remédios, cirurgias plásticas e dietas.

Se cuidar é necessário. Uma mulher de verdade sabe que deve estar sempre bonita. Entretanto, desacreditar em si mesma é um pecado grave. E digo o porquê: todas as mulheres, altas ou baixas, magras ou gordas, bonitas ou feias, possuem algo de interessante em seu corpo. Sejam os olhos ou bumbum, sempre há o que se valorizar. O erro está em acreditar que todo o conjunto é desarmonioso e querer modificá-lo de forma drástica. Cuidado! Se você está nessa fase, a possibilidade de bulimia e anorexia são grandes. E se acredita que nada é atraente em você, procure imediatamente um psicólogo.

Há gordinhas lindas. Há magras lindas. Se gostar é o primeiro passo para irradiar o que há de melhor em você. Claro, nós nunca estamos satisfeitas com o que temos, porém isso não quer dizer que precisemos nos submeter as mais incríveis loucuras para estarmos bem. Sempre haverá algo interessante em você. Se tiver seios avantajados, aposte nos decotes. Se tiver quadris largos e pernas bonitas, invista em saias, vestidos e shorts. Mostre o que você tem de melhor!

                Para o início dessa série vou falar sobre o que as mulheres fazem para emagrecer. Convenhamos, boa parte do público feminino é bem preguiçoso. E, devido à fadiga e ao “corpo mole” é que se comete os maiores enganos e erros na hora de manter a forma. Uma coisa é certa: se quer emagrecer, aposte em uma alimentação natural e faça exercícios físicos. Ponto final. Nada de dieta da “calça jeans” ou similares! Nada de ficar sem jantar! Nada de comer só sopa! Nada de ficar tomando medicações! A força de vontade é o que vai trazer o verdadeiro resultado. Se acredita que vai ter dificuldade, procure um endocrinologista e tenha o auxílio de um profissional. Todo o resto é passageiro e pode trazer malefícios para a sua saúde.

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                O importante, mulheres sem neurose, é saber que não há resultado que venha sem esforço. Podem recorrer às cirurgias, intervenções, remédios... mas nada vai ser tão definitivo para seu corpo quanto exercitar-se. E nada de ficar neurótica! Conheci pessoas magras que, de tão fissuradas na sua própria estética, deixavam de comer e malhavam loucamente em busca de algo que já possuíam – um corpo saudável e bonito. Às vezes precisamos deixar de lado os “padrões” e buscar algo para o nosso bem-estar.

                Está errado definir “biotipos” a serem seguidos. Bom é você se sentir bem com o que tem. Se se acha feia ou estranha, está na hora de refletir e pesar os parâmetros em que se baseia para ter essa opinião. Explico: muitas mulheres acham feiúra onde não há. São belas e se vêem feias. Se for somente uma encanação, deixe de besteira e vai ser feliz! Se realmente aqueles “pneuzinhos” incomodam muito e você não vê a hora de eliminá-los, siga as dicas acima, mas em hipótese nenhuma se arrisque pela beleza.

Como dizem, além do corpo, o que importa também é o cérebro. A inteligência atrai até mais do que beleza, acreditem! E se querem a minha opinião sincera, as mulheres de hoje devem cuidar do corpo, mas, acima de tudo, se preocuparem mais com suas próprias formações, na aquisição de conhecimentos, no crescimento profissional. Conforme já citei em textos anteriores, as mulheres mais interessantes que conheci utilizam o cérebro e não o silicone. Vão por mim!

SE VALORIZEM! ACREDITEM NO SEU POTENCIAL!

Por Giselle Monteiro!

 “Porque nem toda brasileira é bunda! Meu peito não é de silicone... sou mais macho que muito homem!”